Author Archives: marcondes

Assim, Tchecov contou toda sua angústia!

De tão disponível, tornei-me vulgar. De tão vulgar tornei-me inoportuno, como um cão sem dono. Sim! Ainda figuro na paisagem, até que me ateiem fogo ou, quem sabe, desavisado, cruze o caminho de uma bala perdida ou de um automóvel em alta velocidade. Creia! Já sonhei que era uma mecha. Todavia, se eu passar dessa dimensão para uma outra qualquer, isso, em nada alterará o cotidiano. Apenas consolidarei o que já sou a tempos, ou seja, nada; embora humano! Já não tenho nome a ser publicado nas notas de falecimento dos jornais ou mesmo quem dê pela minha falta. Claro! Nasci como todos nascem, mas faltou-me graça, porém, ora já não me faz diferença. De tudo, o que sempre me fez falta, foram ouvidos dispostos a escutar-me verdadeiramente, até que finalmente o encontrei. Obrigado amigo!

Racionalize o processo de vendas!

Vendedores mais técnicos, frequentemente, recorrem primeiro a testes comparativos para posteriormente, de posse dos resultados que evidenciem a superioridade de suas propostas, partirem para a negociação e obtenção do pedido. Apesar de esta ser uma prática que funciona, por outro lado envolve mais tempo e eleva o custo da venda. Requisitar materiais para teste, agendar o teste, executar o experimento, montar o relatório, agendar uma reunião para apresentar os resultados e negociar o fornecimento, pode consumir semanas. O vendedor especializado sabe que há ocasiões em que este é o melhor procedimento, contudo, deixa esta alternativa como último recurso. Primeiro ele tenta convencer o cliente apenas com argumentos ou apresentando um vídeo armazenado em seu laptop ou i-phone, por exemplo. Se isso não for suficiente, apresenta dados estatísticos e relatórios já realizados em laboratório, que reforcem seus argumentos. Se não funcionar, convida o cliente a visitar alguma outra empresa que utiliza com sucesso o produto ou serviço que esteja oferecendo e apenas quando nada disso funciona, propõe um teste nas próprias instalações do cliente para o qual está tentando vender.  

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Teu ânimo dimensiona teus problemas!

Faça uma lista com os seus cinco maiores problemas (obviamente, se você não os tem, nem perca seu tempo lendo isso). Enumere-os em ordem decrescente de importância, ou seja, do maior para o menor. Sente-se à mesa e coloque a folha com a lista de problemas bem diante de seus olhos. Fixe teu olhar em cada um deles, percorrendo-os, um por um. Ok!? Feche os olhos e agora fique bem preocupado, mas bem preocupado mesmo, por alguns minutos.

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A Paulo Castelli!

 

Querido Amigo! Foi uma honra ter te conhecido. De ti só tenho boas lembranças. Nada, que não seja virtude cola na imagem que tenho de ti em minha memória. Talvez você chegue ao céu com meias de cores trocadas nos pés, mas lá esses detalhes já não terão importância alguma, pois creio que, nesse lugar, se encherga com o coração. Na certa, vais voltar a enxergar como um menino. Esse menino que nunca deixaste de ser, por dentro, apesar do profissionalismo com que sempre conduziu o teu trabalho, enquanto esteve por aqui,  ao nosso lado. Não tenho dúvidas de que a contabilidade no céu vai melhorar e os anjos vão se alegrar com a tua chegada. Uma pessoa do teu caráter, com certeza, pode descansar em paz. Teus pecados não farão sombra às tuas tantas qualidades. Tua partida deixa o mundo mais pobre e o céu mais rico. Que teu espírito repouse nos braços do Senhor e que Ele nos ajude a encontrar consolo pela tua perda! Que os anjos te repassem o abraço que gostaria de te dar antes da tua partida. Adeus !

Venda o máximo, mas evite a ganância!

Ser obstinado por vendas é uma virtude dos bons vendedores, contudo, tais vendas não podem por em risco a confiança do cliente, ou seja, é preciso vender com responsabilidade. Muitas vezes a ganância impede um vendedor de construir um bom relacionamento e assegurar vendas futuras a um mesmo cliente. Na ânsia de bater a meta ou conquistar um grande pedido, o vendedor pode persuadi-lo a comprar algo que realmente não necessita. Isto pode ocorrer pela introdução de um equipamento muito além ou aquém das necessidades do mesmo, ou, quem sabe, pela venda de um volume muito superior à necessidade de consumo que ele, realmente,  tenha, por exemplo. Ocorre que essa prática pode resultar muito lucrativa na primeira vez, mas assim que o comprador perceber que não realizou um bom negócio ou passará a evitar o fornecedor ou a procurar alguma forma de vingança.

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Pare de adiar o teu êxito!

Ser transparente é uma virtude que chama atenção, todavia, não é suficiente para que atendam o teu íntimo desejo. Embora exponha, até certo ponto, o teu coração, não basta para que alguém se sensibilize às tuas aspirações, porquanto não revelas tuas qualidades. Abrir-se incorre sempre no risco de tornar-se exposto às circunstâncias que o rodeiam, podendo levar-te ao naufrágio em um mar de decepções, antes mesmo que entendam tua mensagem. Contudo, enquanto isso não ocorre, não haverá, também, aquele que decifre tuas vontades e realize teus sonhos. O medo de revelar-se tem levado toda uma legião de pessoas a navegar, à deriva, toda uma vida, singrando ansiedades e esperanças, sem que a sorte lhes de o ar da graça. Tuas realizações não podem ficar à mercê do acaso, não permita que o teu destino vague a esmo no correr dos anos, como garrafas atiradas ao mar. Enquanto tens força, levanta-te, enquanto tens fôlego revela-te, enquanto soa a tua voz fala, digas por que veio e o que te move. Sê corajoso e peças o que anseias pedir, negues o que tensionas negar! É melhor afundar de vez nas profundezas da certeza do que levar uma dúvida para a eternidade! Ame a si mesmo e faças por ti o que deve ser feito, livra-te dessa sina de garrafa perdida! O êxito paira sobre tua cabeça. Agarre-o! Mova-te em direção a ele! Vai e começa hoje o que tens adiado!   Tu sabes o que deve ser feito! Começa agora, nesse exato instante e seja mais um bem aventurado!

(Se você gostou. Compartilhe! Ficarei muito agradecido!)

Marcondes.

O que pode ser, verdadeiramente, justo?

A vida é apenas um sopro, mas toda criatura, deste mundo, tem igual direito a ela. Para viver, todo ser vivo precisa alimentar-se, caso contrário morrerá. Há mais de uma maneira de se obter alimento. Uma delas é caçando. Caçar nem sempre resulta em sucesso. Alguns dias são reservados à caça e outros ao caçador. Caçar implica em se ter uma estratégia de caça. Para tanto, alguns se penduram em galhos de árvores, outros, todavia, usam pólvora. São muitos os que se alimentam de aves. Frangos, por exemplo, são aves. Entre as aves, todas, haveria alguma que teria mais direito à vida? Para garantir a perpetuação da espécie, as aves põem ovos, mas ovos também são alimento para muitos. Seriam os ovos de uma ave mais nobres do que os de outra? Supõem-se que uma ave rápida ante a uma cobra ligeira, tenha mais chance de preservar a vida do que se pensa; dado o número superior de tais aves em relação ao de cobras ligeiras que há na terra. Já aves mais lentas e criadas em cativeiro, não tem chance alguma ante ao seu típico predador. Mas, seria justo não ter qualquer chance? Entre os justiceiros, conhecedores do bem e do mal, são incontáveis os que estão dispostos a salvar o pássaro rápido e esmagar a cabeça da cobra, mas nenhum deles interessado em fazer o mesmo com o predador do frango cativo, a menos que esteja fora de seu juízo natural. Tal dissertação, embora possa parecer, não tem a intensão de defender a cobra, tão pouco de poupar os frangos cativos, apenas demonstrar que entre uma ave e uma cobra há muitas possibilidades de reflexão.  Por um lado, me parece ser algo absolutamente inútil e temo estar fazendo o distinto leitor desperdiçar o precioso tempo, já que aquele que é capaz de ler, não é ave, muito menos cobra (no sentido denotativo da palavra), por outro lado, ajuda a compreender porque os reis mais nobres da antiguidade alimentavam-se apenas de cereais, pois o alimento desses reis não podia custar a vida, nem o sangue de nenhuma criatura.

Teu desejo: Realidade ou Projeção?

Reza a história que certa vez um homem, cansado de ouvir de seus amigos, os dissabores que passavam, com suas respectivas esposas, decidiu que só se casaria se encontra-se, para si, a mulher ideal. Assim, vendo que se aproximava a idade em que também deveria constituir uma família, partiu em busca da mulher ideal. Investiu anos de sua vida a procurá-la, até que finalmente a encontrou em uma pequena cidade do norte da Babilônia. Ao narrar isto para seus discípulos, estes se manifestaram: — Uau!! Que bárbaro! E daí? Você se casou com ela? (Sim; Bruno Mazeo; a pergunta foi essa mesmo. Eles não eram Brasileiros) Ao que o incansável buscador respondeu: —  Não. Infelizmente não me casei com ela. Ora, mas por quê? Replicaram os discípulos. —  Ocorre que ela estava também à procura do homem ideal e que, por acaso, este não era eu!

Quando se quer apenas passar o tempo, o padrão de exigência costuma ser menos rigoroso, contudo, não conheço um (homem ou mulher) que na hora de encontrar alguém para o resto da vida, não almeje a pessoa ideal, ou seja, o marido ou a esposa “Nota Dez”. O problema é que, muitas vezes, quem está exigindo “Dez”, talvez, não passe de “Cinco e Meio”! Há, é claro, aqueles que ao encontrar um “Cinco”, já pensem estar diante do “Dez” e outros, que estão com o “Dez” nos braços, mas não lhe atribuem mas do que “Cinco”, ou seja, têm olhos, mas não vêem, tem ouvidos, mas não escutam.

Não tenho esperança que esse estado de coisas venha a mudar, mas será quase impossível que o ideal de um, seja, também, o ideal do outro. Este fato, não deve nos conduzir ao conformismo, mas há grandes indícios de que o ideal nunca estará pronto, pois não é algo para se encontrar e sim algo para ser construído em conjunto. Talvez alguém aprenda a construir o ideal sozinho e quando a obra estiver pronta, dar-se-á a ela o nome de “Narciso” ou, quem sabe, de “Egoísmo”! Contudo, a todos aqueles que aprenderem a construir um ideal a dois, a esse ideal dar-se-á o nome de “amor”, uma palavrinha de apenas quatro letras, tão curta como a equação de Einstein (e=m.c²), porém, tem potencial para levar a humanidade a uma nova dimensão. Amar não implica em ser escravo, mas também está longe de ser senhor. No campo do “amor”, muitas vezes, quando se perde, se ganha e, outras vezes, quando se ganha, se perde! A verdadeira lógica do “amor” não vem da esquerda; nem da direita; vem do alto!

Não se chega ao “amor” sem renúncia, sem desapego, sem empatia, sem propósito de vida, sem sabedoria, sem paciência, sem caridade, sem esperança, sem coragem, sem auto-estima, sem perseverança, sem fé, em fim, não se chega ao “amor” sem “Deus”, uma palavrinha de apenas quaro letras.