A Paulo Castelli!

 

Querido Amigo! Foi uma honra ter te conhecido. De ti só tenho boas lembranças. Nada, que não seja virtude cola na imagem que tenho de ti em minha memória. Talvez você chegue ao céu com meias de cores trocadas nos pés, mas lá esses detalhes já não terão importância alguma, pois creio que, nesse lugar, se encherga com o coração. Na certa, vais voltar a enxergar como um menino. Esse menino que nunca deixaste de ser, por dentro, apesar do profissionalismo com que sempre conduziu o teu trabalho, enquanto esteve por aqui,  ao nosso lado. Não tenho dúvidas de que a contabilidade no céu vai melhorar e os anjos vão se alegrar com a tua chegada. Uma pessoa do teu caráter, com certeza, pode descansar em paz. Teus pecados não farão sombra às tuas tantas qualidades. Tua partida deixa o mundo mais pobre e o céu mais rico. Que teu espírito repouse nos braços do Senhor e que Ele nos ajude a encontrar consolo pela tua perda! Que os anjos te repassem o abraço que gostaria de te dar antes da tua partida. Adeus !

14 comments on “A Paulo Castelli!”

  1. Júlio Da Cruz Roque Responder

    Marcondes, parabéns pela mensagem sobre o Paulo. Também tenho boas recordações dele embora já não o visse desde que saí da Sandvik. Faz 3 anos, falei com ele por telefone, agora fica a saudade e as nossas preces para que seu espirito descanse em paz.

    Um abraço,
    Júlio

    • Marcondes Responder

      Olá Julio!
      Obrigado pela solidariedade.
      Também não o via faz tempo, pelo menos, desde que saí da Sandvik.
      Era sempre bom encontrar o Paulo e conversar com ele.
      Eu gostava de brincar com ele, pois sempre que o Parra perguntava:
      __ Então Paulo! Esse é o nosso número final?
      E ele repondia:
      __ Bem! Ainda precisamos fazer alguns ajustes….!!
      Sempre gostei muito dele e só tenho boas lembranças. Sempre foi um amigo e um grande colaborador, sempre que precisavamos dele, demonstrou boa vontade e profissionalismo.
      Ele conhecia a história da Sandvik no Brasil desde os primórdios.
      Um baaaaaaaaaaaaita cara!
      Poderia ter durado mais, mas não somos nós que decidimos sobre isso.
      Valeu Julio!
      Grannnnnnnnnnde abraço!!
      Marcondes.

  2. Roberto Bezerra Cavalcanti Responder

    Prezado Engenheiro

    O texto espelha uma característica -ao meu olhar a mais importante- humanista:
    O SR Engenheiro sabe ser amigo e tem a capacidade do reconhecimento. Parabéns!

    • Marcondes Responder

      Prezado Roberto!
      Obrigado por tuas palavras.
      O Paulo foi um grande profissional em sua respectiva área e um grande amigo.
      Tive o privilégio de conhece-lo na Sandvik onde trabalhei por 29 anos.
      Ele trabalhou lá mais tempo do que eu. Era um tremendo ser humano.
      No texto, brinquei com ele sobre as meias, porque ele era daltônico.
      Não podia deixar de externar meus sentimentos ante a pessoa tão humana que ele foi.
      Obrigado pela solidariedade.
      Grande abraço!
      Marcondes.

  3. Sergio Responder

    As entrelinhas nos garantem a beleza da poesia, a poesia da vida.

    Encontros e Despedidas
    Maria Rita

    Mande notícias do mundo de lá
    Diz quem fica
    Me dê um abraço, venha me apertar
    Tô chegando
    Coisa que gosto é poder partir
    Sem ter planos
    Melhor ainda é poder voltar
    Quando quero

    Todos os dias é um vai-e-vem
    A vida se repete na estação
    Tem gente que chega pra ficar
    Tem gente que vai pra nunca mais
    Tem gente que vem e quer voltar
    Tem gente que vai e quer ficar
    Tem gente que veio só olhar
    Tem gente a sorrir e a chorar
    E assim, chegar e partir

    São só dois lados
    Da mesma viagem
    O trem que chega
    É o mesmo trem da partida
    A hora do encontro
    É também de despedida
    A plataforma dessa estação
    É a vida desse meu lugar
    É a vida desse meu lugar
    É a vida

    • marcondes Responder

      Estimado Sergio!
      Ainda não havia prestado atenção na beleza e verdade dessa letra de música.
      Tem mesmo tudo a ver com a passagem das pessoas pela vida.
      Com certeza vejo o Paulo Castelli em uma das situções descritas.
      Obrigado por suas manifestação de solidariedade.
      Grande abraço!
      Marcondes.

  4. suely aparecida schraner Responder

    Lembro-me de quando ele teve um princípio de enfarte empleno horário de expediente. Caiu praticamente aos meus pés. Cor cinza grafite. Convocado o pessoal do ambulatório, massagem e pílula embaixo da língua e transporte rápido, na semana seguinte lá estava ele todo pimpão trabalhando como nunca. E agora essa. Descanse em paz. Bela homenagem Marcondes. Abraços.

    • marcondes Responder

      Prezada Suely!
      Eu me lembro desse episódio. Tomamos todos um susto.
      Me lembro que pouco tempo depois o encontrei na rua que levava do prédio central para o restaurante e ele já estava lá, firme e forte, como se nada tivesse acontecido. Fiquei muito feliz por ve-lo e lhe dei um abraço e pedi que ele parasse com aquelas brincadeiras, pois nós anda precisavamos muito dele bem saudável por lá. Por sorte, daquela vez, ele escapou e pode estar conosco até que acabou vencido nesta semana! Uma perda e uma pena!
      Obrigado pela solidariedade!
      Marcondes.

  5. José Nivancí Responder

    Prezado Marcondes,
    Que bacana essa amizade e solidariedade por um companheiro de trabalho. Trabalhei muito tempo na Metal Leve e era muito parecido esse companheirismo. Ainda estou na ativa em uma empresa menor,e mesmo sendo menor vejo que não chega perto dos momentos vividos com os companheiros de 25 anos atras na Metal Leve. Não sei se estou ficando velho e ranzinza ou a sociedade que esta mudando para um “cada um por si”.
    Parabens pela demostração de amizade,solidariedade e companheirismo.

    abraço ………..José Nivancí

    • Marcondes Responder

      Prezado Nivanci!
      Te entendo perfeitamente.
      Passei muitos anos da minha vida em uma mesma empresa onde o clima de amizade era muito intenso. Eu achava muito interessante conhecer tanta gente na empresa, saber o nome de tantas pessoas de departamentos diversos, encontrar tantos na fila do banco e ter o que conversar com cada um deles, mas não sabia o nome do vizinho que morava na casa ao lado da minha a vários anos. Eu e meu vizinho mantivemos sempre um diálogo monosilábico: Oi!! Bom! Aí!!
      Quando moço, eu ainda vivi a época das “casas simples com cadeiras nas calaçadas”, como disse o poeta e era uma delícia.
      Um vez, eu estava triste porque meu pai iria passar pela vida sem nunca ter tido ou dirigido um automóvel, nem que fosse um fusquinha. À época eu já tinha condições de comprar um carro para ele, mas o mesmo já não tinha saúde para dirigir ou possuir um carro.
      Cometei isso com meu cunhado Pedro (11 anos mais velho do que eu e casado com minha irmã mais velha). Ao ouvir meu comentário, Pedro me perguntou se eu já havia conduzido um carro de boi e se eu sabia andar a cavalo e laçar novilhos. Respondi que não sabia e, provavelmente, passaria a minha vida toda sem saber. Então Pedro me dissse: Pois é! Seu pai sabia, curtiu e viveu tudo isso!!!
      Creio que fomos criados em épocas distintas e com valores diferentes.
      Talvez o meio urbano super populoso, o mundo organizacional extremamente competitivo, as pessoas super ocupadas, fechadas em si mesmas e focados em suas carreiras e objetivos pessoais, faça com que essas se tornem mais frias e isso as leva a não perceber o quanto é bela uma amizade.
      Ouvi uma vez que nós não podemos ecolher como e quando iremos partir, mas podemos escolher, sim, como iremos viver hoje. Pessoas, como você e eu, vemos a amizade como uma verdadeira riqueza. Talvez a geração mais jovem também veja, mas a maneira com que manifestam esse sentimento seja diferente da nossa. Tomara!
      Grande abraço e obrigado pela visita!
      Marcondes.

  6. Ferretti Responder

    Chico, esse foi um grande cara mesmo. Antes de ler s/ comentário, lembei-me dos animados papos dele com o Bacicão ( outra saudade ). Que DEUS o ampare, e seu espírito descanse em paz. Com certeza os papos vão continar animados lá também. Um abraço.

    • marcondes Responder

      Grannnnde Zé Buscapé!
      O Paulo Castelli tinha a história da Sandvik na cabeça, desde quando cercaram o terreno para construir o prédio. O Bacic deve ter entrado na Sandvik pouco depois dele, por isso, creio que quando se encontravam tinham muito a compartilhar. Que DEUS os tenha mesmo. Amém!!
      Não só por isso, mas também por isso é que precisamos curtir muito nossos amigos.
      Um amigo quase irmão como você então!!! Vixe!!!
      Zé, um grannnde abraço e obrigado pela solidariedade.
      Chico Paco!

  7. Edilson Alves Responder

    Boa noite amigo Marcondes, fico triste por sua perda, nós realmente não estamos preparados para esse momento, mas é isso ai, o que fica e o que deve ficar são os momentos marcantes, afinal quando isso acontece a pessoa nunca nos deixa.

    Que Deus abençoe e traga a paz á família de Paulo Castelli.

    Ósculo Santo.

    • Marcondes Responder

      Estimado Edilson!
      Obrigado pela solidariedade!
      O Paulo era muito querido por todos que o conheceram.
      Trabalhamos juntos, porém em departamentos diferentes.
      Eu no marketing de uma área de negócios e ele na contabilidade de uma outra.
      Algumas vezes nos encontravamos em eventos da empresa ou em algum trabalho que precisamos nos debruçar sobre um problema em comum. Todas essas vezes, sempre, foi um prazer conviver e trabalhar com o Paulo. Um amigo, humilde, humano entre tantas outras qualidades.
      Fiquei triste com a perda dele, mas tenho a impressão de que ele fez por merecer um bom lugar no céu!
      Que Deus o tenha!!!!
      Um ósculo Santo!!
      Marcondes.

Deixe uma resposta