Category Archives: Marketing & Vendas

Treine o cliente e venda mais! (Parte III)

Ser um vendedor excepcional implica em obter o pedido, mesmo em condições adversas (preços maiores, prazos mais elevados, rendimento inferior, etc.), pois o cliente vê nesse vendedor algum valor extra, pela presteza, pela assiduidade, pela consultoria, pelo serviço e pelo valor que agrega por intermédio de sugestões de melhoria de processos ou de racionalização de custos e inventários.  Um vendedor, de modo geral, vê a venda como um processo unilateral, focado principalmente no interesse particular que este tem de atingir suas metas de venda. Um vendedor profissional experiente vê a mesma atividade como um processo multilateral, ou seja, ele põe em perspectiva a necessária satisfação do cliente e também o bem estar da sociedade como um todo, em face da necessidade pessoal que tem de vender. Ao acrescentar à sua respectiva visão o bem estar da sociedade, ele inclui no processo de vendas o ponto de vista ético.

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Treine o cliente e venda mais! (Parte II)

Antes capacitar os clientes, no entanto, é preciso, primeiro, capacitar a equipe de vendas, pois toda a dúvida que o cliente tiver recorrerá em primeira instância a quem o atende diariamente. Por este motivo, o primeiro que não pode ter dúvida alguma sobre a aplicação de um produto, principalmente no caso de lançamentos, é o vendedor. É imprescindível que o vendedor sane suas próprias dúvidas antes de ir ao mercado. Se sentir qualquer insegurança no conhecimento de alguma aplicação, deve buscar as respostas, que necessita, junto à organização, pois internamente se pode ter todas as dúvidas, o que deve ser evitado, a todo custo, é ter tais dúvidas na hora da venda em frente do cliente.

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Treine o cliente e venda mais! (Parte I)

Dentre as maneiras de se agregar valor ao relacionamento com um cliente está o treinamento. Existem muitas maneiras de treinar alguém. O treinamento pode se dar por meio de cursos e palestras técnicas realizadas em um centro de treinamento do fornecedor, em cursos in plant (nas instalações do próprio cliente) ou ainda em escolas técnicas ou universidades com as quais se mantenha algum tipo de trabalho cooperado. Um treinamento pode incluir demonstrações práticas, as quais costumam criar maior impacto, porém ações bem mais simples, como por exemplo, ensinar uma pessoa a encontrar informações em um catálogo ou ainda o acompanhamento e orientação de um ou mais operadores durante o try-out (teste pré operação) de uma máquina recém vendida, também servem para cativar quem quer que necessite deste tipo de apoio.

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Faça da tua vitrine uma isca viva! (Parte III)

Não raro, impera a má vontade desses profissionais de outras áreas por terem suas qualificações mais nobres, no entender deles, desperdiçadas em tardes de sábados e domingos para montar expositores ou vitrines, em uma feira que começará às 10hs do dia seguinte. Lembro-me de já ter ouvido: “Era só o que me faltava! Ao invés de estar no mercado racionalizando processos, testando ferramentas, estou aqui perdendo o meu tempo montando essas benditas vitrines! Arre!”.

Ocorre que tudo o que é feito com má vontade resulta em mau gosto. Pode ser uma macarronada, uma omelete, uma isca para fisgar carpas cabeçudas, ou montar um expositor em uma feira de negócios.

Muita gente não sabe quanto custa um vitrinista e quão grande é o benefício que este pode trazer à imagem de seus produtos. O vitrinista é um profissional que ama sua profissão, tem uma paciência de vó, pode ser de Jó também, se assim o preferirem. Ele se orgulha de investir um sábado e um domingo inteiro para montar um conjunto de expositores, ou uma vitrine, e faz tudo isso com dedicação e prazer. Nunca, qualquer outro profissional, será capaz de montar uma vitrine com maior nível de atratividade. São profissionais que estudaram para isso! Quando se aprecia um expositor montado por um vitrinista é fácil chegar à seguinte conclusão: “Cara, isso aqui foi feito com amor!”.

Se quisermos que os visitantes do nosso estande ou nossa loja, ao olharem para nossos expositores, pensem: “Ahã! Esse capricho todo faz jus a superioridade em produtos e serviços que esse pessoal tanto apregoa!”, não delegue a montagem de suas vitrines e expositores a incompetentes. Estou convicto de que o investimento valerá muito a pena.

Se você gostou desse meu post, compartilhe com seus amigos! Tenho por meta chegar às 100.000 “page views” por mês no prazo de um ano.  A  meta é ambiciosa, porém, como escreveu Ogg Mandino “É melhor mirar a lua e acertar uma águia do que mirar a águia e acertar apenas uma pedra”

Muito obrigado por ter lido essa sequência de 3 posts e um grande abraço!

Marcondes!

Faça da tua vitrine uma isca viva! (Parte II)

Uma vitrine montada sem vida, em cores apagadas, onde os produtos já estão lá juntando poeira a algum tempo e sem qualquer movimento, funciona como uma isca morta, inerte. Ela só poderá atrair clientes menos exigentes, mais sedentários, quem sabe, menos abastados, de couro grosso, que acham o que procuram comprar, por mero acaso. Nossa! Acho que exagerei agora!

Em contrapartida, uma vitrine dinâmica, com algo (dispositivos, luzes, mecanismos, etc)  em movimento, com as cores da moda, com disposições que mudam constantemente, acaba chamando mais atenção dos clientes que passam pelos corredores, ruas ou avenidas. A atenção é despertada não por mero acaso, mas porque houve um planejamento para que isso ocorresse. Tais vitrines acabam atraindo clientes mais dinâmicos, mais ativos, mais exigentes, mais “escamosos” (Nossa! Essa foi de doer!) mas que, por outro lado, estão dispostos a pagar mais pelo que lá encontrarem.

Hoje em dia, principalmente nos pesqueiros, há pescadores que adicionam, leite Ninho, Ovomaltine, Groselha, cachaça envelhecida, ração de coelho e tantas outras sofisticações, que preparar iscas é quase uma arte à parte, um ritual. Porém, tudo vale a pena para atrair aquele peixe específico que se deseja fisgar, pois isca para dourados é diferente da isca para tilápias e assim por diante.

Uma vitrine deve ser tratada com o mesmo zelo. Cada peça deve ser estrategicamente posicionada, as cores, o layout, em fim, tudo deve ter um porquê, uma razão para ser posicionado aqui e não ali, a essa altura e não naquela, com essa cor e não com a outra. O estilo, a aparência deve se alinhar com o perfil do cliente que se quer fisgar, ou melhor, atrair.

Nas feiras de bens industriais, uma FEIMAFE – Feira Internacional de Máquinas e Ferramentas, por exemplo, muitas vezes quem monta as vitrines, ou seja, os expositores, de muitas empresas, são os próprios vendedores, assistentes técnicos, às vezes estagiários, ou ainda o pessoal do treinamento técnico ou de marketing. Todos esses podem conhecer muito sobre a aplicação dos produtos, sobre as respectivas condições de uso, sobre argumentações de venda, porém, muito pouco conhecem sobre “VITRINE”. (Continua no próximo post)

Faça da tua vitrine uma isca viva! (Parte I)

Não sei o quanto você é familiarizado com a pesca amadora, por isso me atrevo a dar algumas explicações sobre iscas e peixes, para que, assim, possa estabelecer o paralelo que pretendo fazer nesse post.

Uma isca sem vida é inerte, não se debate na água, não provoca e nem chama a atenção do peixe. Ao ser arremessada à água, desce ao fundo e lá se deposita. Se não for encontrada, ao acaso, por algum peixe de fundo, se não for tocada ou movimentada, em pouco tempo descora, perde o gosto, perde o cheiro e passa a ser apenas parte da paisagem subaquática. Não que eu tenha provado alguma dessas iscas mortas para saber disso, mas a observação atenta, assim, me permitiu concluir.

No fundo do rio, habitam mais os peixes de couro, peixes limpadores, que costumam se alimentar de restos mortais de tudo que ao fundo desce. Em geral, são peixes mais sedentários e gordurosos. Segundo alguns entendidos, até menos saudáveis, dado ao hábito alimentar que possuem.

As iscas vivas (camarões, lambaris, minhocas reboladeiras), são exatamente o oposto, se debatem e se agitam. Isso chama muito mais a atenção dos peixes que estiverem pelas redondezas. Em geral, iscas vivas são usadas em linhas sem chumbada (peso de chumbo que serve para levar a isca ao fundo) ou com uma chumbada leve, para que a isca fique à tona ou à meia água, como se costuma dizer.

Os peixes de superfície, ou de meia água, são em geral peixes de escama, peixes mais agitados, que disputam força com as correntezas, são mais esbeltos. Por esse motivo, são peixes menos gordurosos, mais saudáveis, mais dinâmicos, mais brigadores, lutam mais. Esse tipo de peixe costuma ser chamado de peixe esportivo, pelo prazer que leva ao pescador, pelo trabalho que dá, para que seja tirado da água.

Ok! E o que é que isso tem a ver com uma vitrine? (Acompanhe no próximo post)

*@##$ sacanagem! Me perdoem. Mas o post nãopode ser muito longo!!!

O plano de argumentos de 3 pontos! (PARTE II)

­ – Posso compreendê-lo e é por isso mesmo que vim te oferecer esta máquina hoje. Pois o melhor momento de se absorver uma nova tecnologia é quando se está ocioso, sem a pressão da produção lotada de serviço. Sempre no primeiro momento em que se compra um novo equipamento, leva-se algum tempo até que os operadores se familiarizem. É preciso treinar o pessoal e é bem melhor fazer isso quando eles estão mais disponíveis. Uma máquina dessas pode acelerar o seu ciclo de produção e reduzir seus custos operacionais. Os estoques de segurança poderão ser menores, já que será capaz de repô-los em menos tempo. Com custos menores você poderia ser mais competitivo em preços, deslocando a concorrência ou aumentando sua margem de lucros. Além disso, seria o pioneiro na região a ostentar tecnologia de última geração. Que tal? 

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O plano de argumentos de 3 pontos! (PARTE I)

A maioria dos vendedores industriais tem formação técnica. É natural, portanto, que se sintam mais à vontade em transitar nesse campo de argumentações, direcionando as apresentações de venda mais para o lado tecnológico, abrangendo mais as características de projeto e uso de um determinado bem. Uma argumentação de vendas, no entanto, pode se tornar mais efetiva se montada sob um plano que englobe três pontos de vista diferentes, embora complementares. Assim como em geometria plana três pontos, não alinhados entre si, determinam um único plano, uma argumentação embasada em três perspectivas tende a ser mais sólida e eficaz.

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Evidencie seu valor aos clientes! (Parte II)

É muito importante montar uma planilha e ir contabilizando o quanto se tem proporcionado em termos de economia de custos de produção ou de manutenção, aumentos de produtividade, redução nos tempos de montagem (setup), número de pessoas treinadas, quanto se evitou em investimentos, quanto se preveniu em desgastes prematuros de peças de reposição, enfim tudo o que possa ser convertido em valor. Se o cliente fosse pagar por um treinamento no mercado, que o fornecedor lhe proveu gratuitamente, quanto foi economizado? Esse valor, por exemplo, deve entrar na planilha da contabilidade dos benefícios proporcionados.

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Evidencie seu valor aos clientes! (Parte I)

Em geral, quem compra decide com base nos benefícios que um determinado produto ou serviço possa lhe proporcionar e não nas características técnicas ou comerciais destes. Isso ressalta a importância de que a argumentação de vendas procure sempre evidenciar mais os benefícios do que as características técnicas. Sempre o que fará a diferença é o resultado final gerado pela aquisição. Por esse motivo, o vendedor especializado deve elaborar propostas e argumentações com forte embasamento nas melhorias que seus produtos e serviços poderão proporcionar.

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