Faça da tua vitrine uma isca viva! (Parte I)
Não sei o quanto você é familiarizado com a pesca amadora, por isso me atrevo a dar algumas explicações sobre iscas e peixes, para que, assim, possa estabelecer o paralelo que pretendo fazer nesse post.
Uma isca sem vida é inerte, não se debate na água, não provoca e nem chama a atenção do peixe. Ao ser arremessada à água, desce ao fundo e lá se deposita. Se não for encontrada, ao acaso, por algum peixe de fundo, se não for tocada ou movimentada, em pouco tempo descora, perde o gosto, perde o cheiro e passa a ser apenas parte da paisagem subaquática. Não que eu tenha provado alguma dessas iscas mortas para saber disso, mas a observação atenta, assim, me permitiu concluir.
No fundo do rio, habitam mais os peixes de couro, peixes limpadores, que costumam se alimentar de restos mortais de tudo que ao fundo desce. Em geral, são peixes mais sedentários e gordurosos. Segundo alguns entendidos, até menos saudáveis, dado ao hábito alimentar que possuem.
As iscas vivas (camarões, lambaris, minhocas reboladeiras), são exatamente o oposto, se debatem e se agitam. Isso chama muito mais a atenção dos peixes que estiverem pelas redondezas. Em geral, iscas vivas são usadas em linhas sem chumbada (peso de chumbo que serve para levar a isca ao fundo) ou com uma chumbada leve, para que a isca fique à tona ou à meia água, como se costuma dizer.
Os peixes de superfície, ou de meia água, são em geral peixes de escama, peixes mais agitados, que disputam força com as correntezas, são mais esbeltos. Por esse motivo, são peixes menos gordurosos, mais saudáveis, mais dinâmicos, mais brigadores, lutam mais. Esse tipo de peixe costuma ser chamado de peixe esportivo, pelo prazer que leva ao pescador, pelo trabalho que dá, para que seja tirado da água.
Ok! E o que é que isso tem a ver com uma vitrine? (Acompanhe no próximo post)
*@##$ sacanagem! Me perdoem. Mas o post nãopode ser muito longo!!!