Category Archives: Pensamentos

Quantos sorrisos você já recebeu hoje?

Não sou um CEO (Chief Executive Officer). Não sou diretor nem gerente, nem mesmo um supervisor. Não me aceitariam como ministro , senador ou governador. Não tenho MBA, não sou mestre, nem doutor. Não sou executivo, nem bancário, nem administrador. Não entendo de lógica, gestão ou engenharia. Não preciso ser poliglota, minha línguagem é universal! Não me preocupo, com metas, prazos, relatórios e nem reuniões. Não sou um estrategista e nem tenho sequer um plano de carreira. Não tenho dinheiro, nem fama, nem bens. Nada possuo. Não me importo com nada disso. Optei pela liberdade desmedida! Trabalho com a pureza, com a inocência e sou adepto da longevidade. Sou um colecionador de algo por demais precioso!
Sorrisos!

Você é que é bom ou a concorrência é que é ruim?

Estamos na era da inovação. A novidade de hoje será rapidamente copiada pelos concorrentes, acelerando a necessidade de realimentar o ciclo inovador, de quem quiser manter-se na dianteira. A disponibilidade de tecnologia iguala à todos aqueles que puderem acessá-la. Contudo, pouco se pode fazer com uma nova tecnologia que, embora acessível, não possa ser dominada, absorvida e utilizada com sabedoria e eficácia. A velocidade com que surgem os novos paradigmas é maior do que a competência de muitos  em absorve-los no melhor tempo. Equipes que tenham dificuldade em se adaptar a esse mundo continuamente mutante, limitarão a velocidade de crescimento de suas empresas. Várias companhias mantêm-se na liderança de mercado, não porque sejam assim tão boas, mas apenas porque seus concorrentes são ainda piores. Equipes sedentárias, assentadas em suas áreas de conforto, conformadas com suas  glórias passadas, unem  seus elementos em torno de suas  próprias  crenças e visões, por vezes, a muito ultrapassadas e fazem com que o êxito das ações de ontem, ainda pareça o melhor para os dias de hoje. Há como que uma letargia, coletiva e involuntária, ao redor do comum, inibindo-se o desejado progresso. Entretanto, quantas vezes não ocorre de alguém, em nada melhor, a não ser em ânimo e coragem, ascender ao topo do mercado, justamente por lançar mão  de algo, que  estava ao alcance de  todos, mas foi posto de lado, porque conduziria à renúncia de um modelo instalado e já consolidado como alternativa única, mesmo quando já existia algo novo bem melhor.

Para momentos em que nada faz sentido!

Isolar-se, por vezes, é muito útil, serve  para sanear a mente cansada, estressada, ferida , quem sabe, magoada. Acalma o pulso,  enquanto  se busca sentido em tudo aquilo que nos leva a condição de nada, ou seja, querer nada, pensar nada, olhar nada, fazer nada, cobrar-se de nada, falar nada, ouvir nada, ser nada, ajuizar nada, reagir a nada; absolver-se de tudo, render-se  ao pó, que  em verdade somos. Tornar-se nulo ante tudo, consolidar-se em torno do nada, apenas existir, já que nos sopra o fôlego e só. Para chegar a esse estado, há pelo menos três possibilidades. Somos, por demais, elevados para que nos entendam. Somos, por demais, limitados para entender aos que nos rodeiam. Somos nem isso, nem aquilo. Somos como tantos e tantos outros. Apenas seres humanos gestando, por este meio, o amadurecimento. Nada a celebrar. Nada a fazer, até o ânimo, por si só, reaparecer. Não toque, não fale, observe de longe, seja um ombro amigo e deixe adormecer.

Livre-se do medo de parecer ridículo!

Ser feliz é uma escolha que se faz por libertar-se e despreocupar-se. É não se importar em parecer ridículo, ainda que, de fato, o seja.  É fazer algo que resulte no riso  de muitos, ou quem sabe, de nenhum, sem permitir que qualquer desses resultados afete a autoestima. Para alegrar-se, basta a competência  de rir-se de si mesmo. A austeridade, por vezes, é hipócrita, punindo  a muitos  pelo o que ela mesma gostaria de fazer, mas  não pode, por estar presa, desde a infância, a semblantes severos e olhares  ameaçadores, que ora já não existem, a  não ser nos cenários  internos, que foram construidos, para dar sustentação, aquilo que disseram que se deveria  aparentar ser, mesmo não sendo.

Qualidade de Vida!

Graduado,  especializado, pós-graduado e poliglota, conectado, viajado, informatizado, eloquente, persuasivo, obstinado pela busca do próprio êxito e líder, torna-se  o homem uma pessoa “hiper”, ou seja, hiper ocupada, hiper compromissada,  hiper  solicitada e,  hipoteticamente, hiper realizada, possuidora de tanto e sem tempo para usufruir de nada. Pressionam-lhe os negócios e todas as prioridades organizacionais,  contra tudo o que demais puder haver. Alivia-lhe, de certa forma, o poder aquisitivo e a possibilidade de oferecer bens materiais aos familiares, que lhe clamam por presença física e atenção. Em um turbilhão de eventos sucessivos e sem fim, escapa-lhe, por um lado, o controle do envelhecimento precoce e, por outro, a amplitude da real felicidade.  Assim, pouco riso lhe visita os lábios, e pouco brilho lhe ocupa os olhos. Orgulhoso de si mesmo e inundado por informações e alternativas , perde-se o homem, talvez em nada melhor do que aqueles a quem resta apenas a esperança de poder, quem sabe, viver por mais  um dia!

Seria o tempo uma reta ou um círculo?

Ouvi de Aryoldo, um amigo, que o presente é uma infinitésima fração de tempo, onde delta “T” tende a zero, ou seja, um sub nano segundo, um imensurável ponto, que separa dois hemisférios; o passado, onde se sedimenta tudo o que fomos e fizemos; e o futuro, que nos reserva  espaço, para o que faremos e poderemos ser. Preso a esse  ponto, surfamos de trás para frente em linha reta , a equilibrarmo-nos na prancha das escolhas que fazemos. Os anos passam como o vento, levando consigo tantas oportunidades, não se sabe se melhores ou piores, todavia, fica-nos o desdobramento originado naquelas oportunidades pelas quais optamos. Tão rápido flui o tempo que nos é impossível experimentar tudo  quanto anseia nossa alma. Por outro lado, podemos nos deleitar muito mais, quando sonhamos. No mundo imaginário o tempo é um círculo, e o presente é um ponto que se desloca sobre ele, para frente ou para trás, podendo nos por em presença tanto do futuro, quanto do passado, nos trazendo de volta o que deixou saudades e nos revelando hoje o futuro que podemos ter. Se nos afastamos em direção ao passado encontraremos a gênesi do futuro. Se aceleramos em direção ao futuro chegamos ao princípio do que será o passado, mas sem, de fato, termos saído do lugar. Quem vive só a própria vida imagina e sonha pouco, mas por meio da literatura é possível adicionar outras vidas àquela que já  possuimos, logrando assim, viver também o que viveu  Pessoa, Ghandi, Luther King, Homero, Checov, Napoleão, Einstein, Clarice, Machado, Cristo e tantos outros mestres, ampliando deste modo a própria capacidade de sonhar. Bons livros alimentam a alma e elevam o espírito de quem almeja realizar mais, no pouco tempo que tem.

Leveza de espírito

Segundo as sagradas escrituras, Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança e, sendo assim, nos criara para o êxito, contudo, ao lograrmo-nos livres do ventre materno, trazemos conosco o que nos logrou a digestão do fruto da árvore do conhecimento, fruto este ingerido primeiramente por Eva e depois por Adão, nossos simbólicos ancestrais, à revelia do pensamento Darwinista, aqui não levado em conta.

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Propósito de vida

A motivação é o combustível das grandes realizações . É comum pessoas motivadas realizarem muito mais do que fariam se estivessem apáticas. Especialistas afirmam que a motivação é algo interno a cada indivíduo e para que ela ocorra é necessário criar ambientes ou expor tais pessoas a eventos e contextos que as levem a encontrar novas perspectivas para suas próprias vidas.

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A vida e o seu oposto

lavoisierLi certa vez que o oposto da vida não é a morte, mas o medo. O medo de arriscar, o medo de ousar, o medo de parecer ridículo, o medo de tomar para si o que, por merecimento, não nos caiba, o medo de perder, o medo de falhar, o medo de ser julgado, o medo de ser condenado pelos homens ou, pior ainda, por Deus.

Quantos líderes, atores, músicos, pintores, dançarinos, escritores, cientistas, gênios em potencial, quantos êxitos e prazeres não são sufocados, em seu próprio nascedouro, pelo medo que temos, de transgredir a linha tênue do equilíbrio entre o desejo e a responsabilidade, entre a genialidade e a loucura, entre o respeito e a covardia, entre a realidade e o conformismo, ainda que não tenhamos certeza de que nosso juízo de valor esteja, de fato, alinhado com o que poderia ser tomado por realidade?

É muito difícil abrir mão do orgulho pessoal, consolidado ao longo de anos, em favor de um sonho que tememos ser apenas uma ilusão, ainda que tal orgulho esteja abaixo de nossas reais possibilidades e aspirações mais íntimas.

Para compensar esta situação, contentamo-nos com realizações virtuais, obtidas por intermédio de sensações paralelas, captadas por nossos sentimentos, quando nos colocamos na pele dos heróis que encontramos em livros, filmes e novelas e sobre os quais projetamos nossas fustrações e, por meio dos quais, alcançamos nossa temporária sensação de realização e liberdade. Um suspiro de prazer que em geral se esvai no cotidiano real e implacável de cada segunda feira.

Conformamo-nos em seguir a trilha do razoável, pois este não costuma expor as entranhas das nossas ilusões e desejos mais íntimos e nem põe em risco a segurança que sentimos por estar entre uma maioria que pensa de igual maneira.

Se pudermos concordar com este pensamento, caberia então a cada um de nós, na medida em que evoluímos no conhecimento da nossa própria natureza, uma busca progressiva e contínua, para efetuarmos a promoção daquilo que somos àquilo que temos plenas condições de ser.

Ocorre que esta busca pode incorrer em mudanças, apostas e novas escolhas, mais facilmente compreendidas, por aqueles que já sofreram a metamorfose, imposta pelo inconformismo, de quem acredita que só há uma vida para ser vivida e que, por esta razão, não se pode abrir mão de vivê-la plenamente.

Por este motivo, disponho-me a escrever neste Blog, como um apaixonado, um amante da liberdade e o convido a fazer parte dessa viagem que é elevar-se até o ponto em que seja justo sermos chamados Homo Sapiens.

Se for do seu gosto, me escreva: marcondes@cimm.com.br e muito obrigado pela visita.