Não basta ser belo para ser feliz!

Li no mural de Caroline que é preciso deixar que a vida nos despenteie, pois em quase tudo o que nos dá mais prazer acabamos por desalinhar os cabelos e, se não o temos, ao mínimo, desalinhamos a rígida compostura. De todos os sentidos é provável que aquele que nos exerce maior fascínio seja a visão. Quem é esse que não se deixaria arrebatar pela encarnação da beleza física? Quanto equilíbrio não é necessário para se evitar o encantamento que nos impõe a superfície externa? A beleza que mais seduz é aquela que se pode tocar. Muitos são os que por ela se anulam ou se escravizam. Contudo, entre todas as belezas essa é aquela que, talvez por ciúmes, o tempo é mais impiedoso. Eis aí um bom motivo para se investir também na beleza interior, pois embora menos tangível aos olhos – é verdade – contra ela o tempo nada pode. Creio que era por isso que na Grécia antiga ambas as belezas eram tão cultuadas e àqueles, homens ou mulheres, que mutuamente as possuíssem, reservavam-se os títulos de deuses. A beleza sem inteligência é inconsequente. A inteligência sem beleza é, por vezes,  falta de zelo! A beleza física, por si só, nem sempre é suficiente para fazer alguém feliz, mas a beleza interior, quase sempre o é! Beleza física é uma consequência genética e, portanto, não disponível a todos os que a ela tanto desejam, já a beleza interior pode ser construida, pois se origina na sabedoria. Para tanto, depende basicamente do quanto se investe na busca do saber. Uma pessoa bonita e sábia torna-se irresistível, mas para alguém desprovido de beleza física que não seja – ao menos em certo grau – sábio, a vida será insípida e inodora. Nos relacionamentos, enquanto a beleza física garante a quantidade, a beleza interior garante a qualidade. De modo geral ou pelo menos a maioria das pessoas querem a beleza física na cama, entretanto não se sentem tão seguros em tê-la no altar. A beleza interior é certeza de boa companhia em todas as circunstâncias. Nas horas de aflição e no por do sol, a beleza física será de pouca serventia, porém a beleza interior é companheira eterna; servirá de luz a livrar teu pé do tropeço.  Quem me ensinou tudo isso? Os filósofos feios!

À Marcelo Carrilho !

Ouvi que não podemos escolher quando nem como  iremos partir, contudo, podemos escolher  como viver até que toque a trombeta anunciadora da partida.  A vida de uma pessoa é como um cometa que passa em linha reta, talvez curva, talvez em espiral, conforme a crença de cada um. Contudo, desse ou daquele modo, você foi um desses cometas que passam por nós esparramando brilho e deixando rastros  de  amizade e companheirismo. Agora que se distancia  rumo à eternidade e já não podes mais nos presentear com tua doce presença, leve contigo a certeza de que foi uma honra tê-lo entre nós. Que Deus o acolha e conforte os corações de todos nós que sempre tivemos em você um verdadeiro amigo!

Recupere a coragem de enfrentar a chuva!

A ansiedade é uma grande sugadora de energia. Muitas vezes, bastam rumores de que o clima vai piorar para que subam os níveis de adrenalina na corrente sanguínea de muitos; elevando ainda mais seus índices de tensão nervosa, que em geral já se equilibra no fio da navalha. A tensão é um moto-perpétuo ante a ausência de autoconfiança. Nem sempre nuvens pretas se convertem em tempestade e nem raios só caem quando há chuva.  Contudo, na maioria das situações turbulentas, o estresse emocional faz mais estragos  do que a turbulência em si. Preocupar-se em demasia bloqueia a paz de espírito necessária ao senso criativo. Quem por demais se preocupa, mais se alucina do que em verdade vê. Seja precavido e acerque-se  de parceiros em quem possa confiar, contudo, esteja certo de que nem a chuva forte, nem o sol intenso pode abalar as estruturas do que for construído sobre os firmes alicerces da razão e da boa fé. Nenhum perigo é menor do que o tamanho que a ele atribuímos. De nada valem as armas e os recursos quando falta a coragem!

Faça da tua vitrine uma isca viva! (Parte III)

Não raro, impera a má vontade desses profissionais de outras áreas por terem suas qualificações mais nobres, no entender deles, desperdiçadas em tardes de sábados e domingos para montar expositores ou vitrines, em uma feira que começará às 10hs do dia seguinte. Lembro-me de já ter ouvido: “Era só o que me faltava! Ao invés de estar no mercado racionalizando processos, testando ferramentas, estou aqui perdendo o meu tempo montando essas benditas vitrines! Arre!”.

Ocorre que tudo o que é feito com má vontade resulta em mau gosto. Pode ser uma macarronada, uma omelete, uma isca para fisgar carpas cabeçudas, ou montar um expositor em uma feira de negócios.

Muita gente não sabe quanto custa um vitrinista e quão grande é o benefício que este pode trazer à imagem de seus produtos. O vitrinista é um profissional que ama sua profissão, tem uma paciência de vó, pode ser de Jó também, se assim o preferirem. Ele se orgulha de investir um sábado e um domingo inteiro para montar um conjunto de expositores, ou uma vitrine, e faz tudo isso com dedicação e prazer. Nunca, qualquer outro profissional, será capaz de montar uma vitrine com maior nível de atratividade. São profissionais que estudaram para isso! Quando se aprecia um expositor montado por um vitrinista é fácil chegar à seguinte conclusão: “Cara, isso aqui foi feito com amor!”.

Se quisermos que os visitantes do nosso estande ou nossa loja, ao olharem para nossos expositores, pensem: “Ahã! Esse capricho todo faz jus a superioridade em produtos e serviços que esse pessoal tanto apregoa!”, não delegue a montagem de suas vitrines e expositores a incompetentes. Estou convicto de que o investimento valerá muito a pena.

Se você gostou desse meu post, compartilhe com seus amigos! Tenho por meta chegar às 100.000 “page views” por mês no prazo de um ano.  A  meta é ambiciosa, porém, como escreveu Ogg Mandino “É melhor mirar a lua e acertar uma águia do que mirar a águia e acertar apenas uma pedra”

Muito obrigado por ter lido essa sequência de 3 posts e um grande abraço!

Marcondes!

Faça da tua vitrine uma isca viva! (Parte II)

Uma vitrine montada sem vida, em cores apagadas, onde os produtos já estão lá juntando poeira a algum tempo e sem qualquer movimento, funciona como uma isca morta, inerte. Ela só poderá atrair clientes menos exigentes, mais sedentários, quem sabe, menos abastados, de couro grosso, que acham o que procuram comprar, por mero acaso. Nossa! Acho que exagerei agora!

Em contrapartida, uma vitrine dinâmica, com algo (dispositivos, luzes, mecanismos, etc)  em movimento, com as cores da moda, com disposições que mudam constantemente, acaba chamando mais atenção dos clientes que passam pelos corredores, ruas ou avenidas. A atenção é despertada não por mero acaso, mas porque houve um planejamento para que isso ocorresse. Tais vitrines acabam atraindo clientes mais dinâmicos, mais ativos, mais exigentes, mais “escamosos” (Nossa! Essa foi de doer!) mas que, por outro lado, estão dispostos a pagar mais pelo que lá encontrarem.

Hoje em dia, principalmente nos pesqueiros, há pescadores que adicionam, leite Ninho, Ovomaltine, Groselha, cachaça envelhecida, ração de coelho e tantas outras sofisticações, que preparar iscas é quase uma arte à parte, um ritual. Porém, tudo vale a pena para atrair aquele peixe específico que se deseja fisgar, pois isca para dourados é diferente da isca para tilápias e assim por diante.

Uma vitrine deve ser tratada com o mesmo zelo. Cada peça deve ser estrategicamente posicionada, as cores, o layout, em fim, tudo deve ter um porquê, uma razão para ser posicionado aqui e não ali, a essa altura e não naquela, com essa cor e não com a outra. O estilo, a aparência deve se alinhar com o perfil do cliente que se quer fisgar, ou melhor, atrair.

Nas feiras de bens industriais, uma FEIMAFE – Feira Internacional de Máquinas e Ferramentas, por exemplo, muitas vezes quem monta as vitrines, ou seja, os expositores, de muitas empresas, são os próprios vendedores, assistentes técnicos, às vezes estagiários, ou ainda o pessoal do treinamento técnico ou de marketing. Todos esses podem conhecer muito sobre a aplicação dos produtos, sobre as respectivas condições de uso, sobre argumentações de venda, porém, muito pouco conhecem sobre “VITRINE”. (Continua no próximo post)

A você que também é mãe!

De todas as cores, de todas as idades, de todos os pesos, de todas as culturas, de todas as origens, de todas as espécies, de todas as classes sociais, de todas as cinturas, de todos os países, de todos os bustos, de todas as alturas. De todas as virtudes, de todas as belezas, de todos os defeitos, de todas as plásticas, de todos os vícios, de todos os prazeres, de todos os sacrifícios, de todos os ciúmes, de todos os poderes, de todas as sensualidades, de todos os respeitos, de todas as dores, de todas as coragens, de todos os medos, de todos os amores. De todas as verdades, de todas as incertezas, de todos os segredos, de todos os risos, de todas as lágrimas, de todas as solidões. De todas as amarguras, de todas as paixões, de todos os beijos, de todos os afagos, de todas as alegrias, de todos os nãos, de todas as permissões. Legítimas, adotivas ou por vocação. De todas as broncas, de todos os perdões, de todos os trabalhos, de todos os shoppings, de todas as cozinhas, de todos os fogões, de todas as cidades, de todos os sertões. De todos os conselhos, de todas as reuniões, de todas as igrejas, de todas as religiões. Moderna, antiquada, chique, brega, tratada como rainha ou abandonada, casada na igreja, no civil ou ajuntada. Em nome de todos os filhos – dos que se lembraram, dos que se esqueceram,  dos extrovertidos, dos tímidos, dos pequeninos, dos jovens, dos que já envelheceram, dos amorosos, dos ingratos, dos drogados, dos caretas, dos famosos, dos esquecidos, dos que só se fartaram, dos que só sofreram, dos estudiosos, dos analfabetos, dos ricos, dos pobres, dos remediados, dos presos, dos livres, dos ateus, dos cheios de fé, dos que já perderam a esperança – a ti, em tua homenagem, essa singela flor. Que com ela te chegue também o amor e as bênçãos de Deus! Feliz dia das mães!

Faça da tua vitrine uma isca viva! (Parte I)

Não sei o quanto você é familiarizado com a pesca amadora, por isso me atrevo a dar algumas explicações sobre iscas e peixes, para que, assim, possa estabelecer o paralelo que pretendo fazer nesse post.

Uma isca sem vida é inerte, não se debate na água, não provoca e nem chama a atenção do peixe. Ao ser arremessada à água, desce ao fundo e lá se deposita. Se não for encontrada, ao acaso, por algum peixe de fundo, se não for tocada ou movimentada, em pouco tempo descora, perde o gosto, perde o cheiro e passa a ser apenas parte da paisagem subaquática. Não que eu tenha provado alguma dessas iscas mortas para saber disso, mas a observação atenta, assim, me permitiu concluir.

No fundo do rio, habitam mais os peixes de couro, peixes limpadores, que costumam se alimentar de restos mortais de tudo que ao fundo desce. Em geral, são peixes mais sedentários e gordurosos. Segundo alguns entendidos, até menos saudáveis, dado ao hábito alimentar que possuem.

As iscas vivas (camarões, lambaris, minhocas reboladeiras), são exatamente o oposto, se debatem e se agitam. Isso chama muito mais a atenção dos peixes que estiverem pelas redondezas. Em geral, iscas vivas são usadas em linhas sem chumbada (peso de chumbo que serve para levar a isca ao fundo) ou com uma chumbada leve, para que a isca fique à tona ou à meia água, como se costuma dizer.

Os peixes de superfície, ou de meia água, são em geral peixes de escama, peixes mais agitados, que disputam força com as correntezas, são mais esbeltos. Por esse motivo, são peixes menos gordurosos, mais saudáveis, mais dinâmicos, mais brigadores, lutam mais. Esse tipo de peixe costuma ser chamado de peixe esportivo, pelo prazer que leva ao pescador, pelo trabalho que dá, para que seja tirado da água.

Ok! E o que é que isso tem a ver com uma vitrine? (Acompanhe no próximo post)

*@##$ sacanagem! Me perdoem. Mas o post nãopode ser muito longo!!!

Nenhum obstáculo resiste à força de vontade!

Ana Amália Tavares Barbosa (46), não fala, não pode mastigar, nem engolir, não se move, desde julho de 2002, quando sofreu um AVC. Contudo, Ana pinta, estuda e ensina arte a crianças que nasceram com paralisia cerebral. Tudo isso usando o olhar, um leve movimento de queixo e um programa de computador desenvolvido especialmente para ela. Nesta terça (09 de Maio de 2012), às 14h, a artista plástica Ana Amália, defendeu sua tese de doutorado em arte e educação (aprox. 175 páginas) no Museu de Arte Contemporânea da USP, iniciada quando já estava paralisada. Ana faz ainda mais uma coisa, me emociona, por sua, bravura e força de vontade. Ana, mais do que uma vida, um propósito!

O plano de argumentos de 3 pontos! (PARTE II)

­ – Posso compreendê-lo e é por isso mesmo que vim te oferecer esta máquina hoje. Pois o melhor momento de se absorver uma nova tecnologia é quando se está ocioso, sem a pressão da produção lotada de serviço. Sempre no primeiro momento em que se compra um novo equipamento, leva-se algum tempo até que os operadores se familiarizem. É preciso treinar o pessoal e é bem melhor fazer isso quando eles estão mais disponíveis. Uma máquina dessas pode acelerar o seu ciclo de produção e reduzir seus custos operacionais. Os estoques de segurança poderão ser menores, já que será capaz de repô-los em menos tempo. Com custos menores você poderia ser mais competitivo em preços, deslocando a concorrência ou aumentando sua margem de lucros. Além disso, seria o pioneiro na região a ostentar tecnologia de última geração. Que tal? 

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Cuide bem da sua imagem!

A aparência é o espelho da alma, imagem do estado de espírito de cada um, homem ou mulher. Se original, revela o que somos; se plágio, denuncia o que desejamos ser. Se autêntica denota autoestima e contentamento com o que se vive; se cópia, enfatiza a insatisfação com a autoimagem e dá pistas do que se quer viver. Por ela identifica-se uma era, uma época, uma tribo, uma classe social, uma cultura, uma tendência, um país, um caráter. Linguagem subliminar, explicita tanto o amor que se tem, quanto aquele que se deseja ter. Quando natural, expõe a realidade; quando artificial, externa o sonho. Quem é o que em verdade  é, de fato vive. Quem não é o que aparenta ser, se ilude. Cabe a cada um a escolha sobre  que lado  ficar!