A felicidade é a meta básica comum a quase todas as pessoas, pois é, praticamente, unânime o desejo de se atingir esse estado de espírito. Tudo o que nos ensinaram é dirigido, de certa forma, para o êxito profissional, diploma, graduação, pós-graduação, fluência no Inglês ou em algum outro idioma mais comercial, uma boa empresa, um bom cargo, dinheiro, uma sala exclusiva, uma cadeira de respaldo alto, dinheiro, uma linha direta, um belo carro, alguns prêmios por desempenho e dinheiro. Tudo no entanto voltado para o trabalho e mais dinheiro. Apendemos de tudo, porém, quase nada sobre o que significa deliberadamente viver, sobre o verdadeiro sentido da vida e menos ainda sobre a necessidade e o real sentido da morte. A mídia geral faz-nos acreditar que somos… eternos por quanto duremos. Nós e os nossos! Para não nos voltarmos para tais pensamentos, aparentemente, fúteis, consumimos, nos embriagamos de posses e compras.
Quase sempre e desde crianças, imagens de gente feliz e sorridente nos são vinculadas à algum tipo de posse, um carro belo e possante, uma casa bonita, uma viajem oportuna para lugares famosos (de preferência em algum país do primeiro mundo), uma bebida sofisticada, um restaurante famoso, uma roupa de fina estampa, um corpo sarado, uma companhia cobiçada para poder desfilar nas calçadas e passarelas da vida, uma conta farta no banco! Yes!!! Aí sim heim mano!? Como combustível e no centro de tudo isso um ego, que sonha por inflar-se até os confins da imaginação!
Tanta coisa! Tanto esforço, tanto!! Tanto tempo, tanto, tanto tempo investido! Tantas noites de sono!
Oxalá e em tempo o homem aprenda a também, eu disse, também, separar e dedicar tempo para planejar o ócio. Sim! Planejar o descanso, o passeio com a família e a contemplação! Tomara, em tempo, aprenda a contentar-se com o suficiente, a planejar maior qualidade para o amor da sua vida! Que possa entender que a vida é um pequeno hiato entre duas eternidades desconhecidas. Que talvez, muito mais importante do que ter a si mesmo como centro de tudo é pôr-se a serviço de tudo quanto possa ser considerado luz, de tudo quanto possa ser considerado bem e assim, antes de inflar-se na ignorância do ego, expandir-se ao máximo na sublimação da alma e na elevação do espírito.
Pesado né? Para uma terça feira!! Hummm pesado! Mas quem sabe não seja bom pensar nisso enquanto há tempo?
Ah! Sim! E esses tantos que legislam em causa própria, que ludibriam o povo e que só aplicam leis aos inimigos, aos pobres, aos pretos, aos fracos, aos humildes, aos analfabetos entre tantas minorias? Esses, que roubam, que desviam, que mentem, que mandam matar e mandam soltar, afim de manter seus injustos deleites e ambições descabidas? Sabe! Esses tantos que acumulam riquezas, mas trazem sangue em suas mãos ao invés de calos? Todos tão espertos, não parece? Não encontro palavras e nem semelhança nas mais profundas metáforas que possam descrever a aflição desses infelizes quando passarem para o mundo das sombras!
A sim! A felicidade?? Pode estar agora, agorinha mesmo aí deitada ao seu lado, ou quem sabe num quarto ao lado sonhando com o teu abraço afetuoso, com o teu olhar, com o teu suspirar, com o teu beijo e esperando, sim esperando, esperando, esperando que um dia tu ainda tenhas tempo para brincar, para sorrir descontraído e para amar! Ou quem sabe ela, a felicidade, possa estar em algum canto de uma estância turística, ou em alguma sala de aula de dança de salão, na escola de violão ou em uma mesa próxima à sua no escritório, esperando que tu tenhas maior discernimento sobre o que significa mesmo ser feliz! Trabalhar é preciso, mas não pode custar o viver!
Arrre!!! Fui…
Marcondes 03 de Setembro de 2013 02:50
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