Vivemos em um mundo de sensações e sensibilidades!
Muito se capta, tudo se interpreta, muito se sente, tudo se processa, muito se pensa, tudo se filtra, muito se esconde, tudo se abranda em discursos, muito se dramatiza em silêncio. Tudo se comunica, se não por palavras, pela falta delas; se não por imagens, pela ausência delas; se não pela presença física, pela carência dela; se não pelo zelo, pelo relaxamento dele; se não pelo detalhe, pela inexistência dele; se não pelo profissionalismo, pelo descaso dele; se não pelo ato, pela omissão dele; se não pela verdade, pelo disfarce dela; se não pela atenção, pelo descuido dela; se não pelo conhecimento, pela pobreza dele. Não se serve vinhos nobres em copos descartáveis; não se envaza raros perfumes em frascos medíocres; não se pode honrar ao desertor; não se paga em ouro a quem merece chumbo; ao preguiçoso, estrume!
Não merece renome quem não entregou o melhor de si; não merece aplauso quem não cumpriu o seu dever; não merece afagos o cruel; não merece fama quem não superou a tudo e a todos; não merece glória quem se consola em justificativas. A excelência, a qual tanto se aclama, reside no amor pelo que se faz; algo que se expressa não pelo meio termo, mas pelo supremo; não pelo que foi possível, mas muito além dele; não pelo que muitos seriam capazes, mas pelo que ninguém mais seria. Tudo em ti é excelente! Retribua. Muito em ti não te parece excelente? Supere-se! Se necessitas chorar, chore, mas não te afogue nas próprias lágrimas. Se precisas gritar, grite, mas não estoure os próprios tímpanos. Se queres que qualquer plano teu dê certo, execute-o por e com amor. Simples assim! Só terás êxito, onde plantares o teu coração, atire-o ao céu e alcançará as estrelas. Quisera sirva, tudo isso, também como poesia, embora tenha sido escrito por amor ao teu êxito geral.
Marcondes 11 de dezembro de 2012
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