Tudo é estranho se foge à compreensão. A uma tribo de iguais, tudo é extravagante, se escapa dos limites instituídos, por ela mesma, para que a igualdade se estabeleça. O medo inato de enfrentar o desconhecido faz com que a semelhança se transforme em uma zona de conforto. Assim, tudo o que destoa do que for comum e convencionado, tende a ser discriminado. De modo geral, é da incompetência de lidar com a diversidade, que nasce o preconceito. O medo de contaminar-se e ser levado à paixão pelo que houver de bom no lado diferente, leva ao desejo coletivo e alucinado de se extinguir os divergentes. Para muitos, tal eliminação é preferível à perda de apoio da tribo. Ocorre que a coragem de ser autêntico, pode levar alguém à divergência do que estiver estabelecido como o melhor para todos; ainda que esse melhor seja um equívoco. Alguém poderia ser condenado pelo simples fato de ser diferente? Todos vêm ao mundo por graça, e do próprio mundo herdam suas convicções. Tudo se origina no berço de boas (ou más) vindas e nas referências que estiverem mais próximas ao rebento. Sendo o homem um animal social, por essência, toda imperfeição social, de um modo ou de outro, será fruto da imaturidade da própria sociedade e vice-versa; embora nem todos aceitem esse fato. Tão importante quanto a própria liberdade de escolha é entender e respeitar o direito que cada um tem, de também escolher com independência
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