Água e terra uniram-se em revolta. Reviraram seichos e rochas que rolaram em cólera pelas encostas feridas, expandindo veias, abrindo sulcos e fendas, tombando cercas e arrebatando almas, até que a fúria acalmada gerasse a lama que ao calor do sol converteu-se em barro, na esperança que o tempo, o artesão da vida, pudesse fazer do homem um vaso novo.
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