Toda decisão envolve um certo risco. Uma decisão de risco zero, qualquer um pode tomar e atribui valor algum a quem a toma. Quanto maior o risco, maior a coragem exigida de quem precisa decidir sob tal condição. Contudo, a coragem por si só nada garante. Uma infinidade de corajosos jazem no fundo das tumbas da insensatez. Uma decisão acertada em situações de alto risco, confere elevado valor a quem a toma.
Quanto maior o conhecimento sobre um determinado tema, do qual se tenha que tomar uma decisão, proporcionalmente, menor será o risco de se cometer um erro.
Porém, o conhecimento por si só tem pouca serventia. Um sem número de bons conhecedores sucumbiram sob o fogo das vaidades. Quem decide tudo sozinho tende à arrogância e à tirania. Quem só decide em grupo inclina-se à insegurança, à dependência e à covardia. Assim, a melhor decisão envolve mais do que conhecimento, coragem e ego. Decidir bem exige bom senso, virtude essa à qual se chega por meio da sabedoria. A decisão sábia é corajosa, conhecedora, ética, diplomática, altruísta, politicamente correta, tomada na hora certa, na medida exata e embasada na opinião daqueles que por direito e mérito caberia, mesmo, opinar. Uma decisão sábia, invariavelmente, implica em decidir com isenção e amor. O bom decisor nada teme, nenhum inimigo e nem a própria morte. Por outro lado é suficientemente humano para respeitar a fragilidade e a beleza de uma simples flor!
Marcondes 21 de Abril de 2013 23:55
6 comments on “Quem nada decide, nada vive!”