Por que dessa forma, nesta disposição, neste arranjo, sobre esta pedra e não de outra, ao lado deste pequeno galho e não de outro?
Solitária folha avermelhada e sem vida, presa a tenro caule, que lhe serviu de apoio e sustento, cumpriu seu papel e agora repousa. Descansa afinal impávida e esquecida no tempo. Apenas espera, até que a água ou quem sabe o vento a faça mover-se na direção de um lugar qualquer, onde possa decompor-se definitivamente, forrando assim a terra de esperança.
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